Campus Paralela.
Olá
caro leitor, hoje iremos falar sobre a Síndrome
de Tourette, que atinge 1% da população mundial. Mostraremos como uma pessoa
convive com a doença, os sintomas, as recomendações medicas, pois, a mesma não
possui cura.
A síndrome de Tourette é uma doença que
atinge o cérebro, provocando mudanças no comportamento, caracterizada por movimentos
repetitivos em músculos e na voz.
Mas, como surgiu essa síndrome? O que a
causa? Nós iremos lhe explicar! Bom, o primeiro relato que temos é pelo médico
francês Jean Marie Itard, em 1825; ele relatou sobre a marquesa (Titulo nobre)
de Dampiérre. Ela possuía tiques corporais desde os 7 anos, a mesma emitia sons
parecidos com latidos de cachorro, além de falar coisas indecentes que a
forçava viver presa. Logo após, em 1873, Troussau descreveu tiques nos músculos,
emitia sons bizarros e uso involuntário de palavras obcenas, como sintomas da
doença. Em 1881, George Beard relatou casos “Franceses saltitantes de Maine”,
que eram doentes que falavam repetitivamente frases ou palavras ditas por
outras pessoas e reações de espanto exagerado. Em 1884, Georges Gilles de la Tourette, apresentou mais oito casos, ele ligou com os
casos de Itard e Beard, e associou. Agora, a informação mais surpreendente de
todas; Mesmo após 125 anos do primeiro caso da doença, ainda não se sabe o que
a causa.
Vamos aos sintomas da Tourette? São eles:
·
Tiques
vocais
·
Fluidos
não articulados (Tossir)
·
Fungar
ou limpar a garganta
·
Uso
involuntário de palavras obscenas
(coprolalia)
·
Uso
involuntário de gestos obscenos (corpropraxia)
·
Repetição
de um som
·
Formulação
de insultos
·
Palavra
ou frase dita por outra pessoa (ecolalia)
A mesma não possui cura, mas pode ser
controlada com terapia, medicamentos antipsicoticos e atividades como meditação
e Yoga podem ser uteis para aliviar o estresse. Um caso que temos no Brasil é de uma youtuber
chamada Paola mais conhecida como Lola, a mesma relata em seu canal do Youtube
(Palola) sobre como é conviver com a doença, o remédio que ela toma para
controlar os espasmos e crises e como ela descobriu a doença.
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Billie Eilish |
Para termos
a plena certeza que sim, dá para ter uma vida normal tendo a síndrome, a
depender do nível, temos a cantora americana famosa Billie Eilish, que já falou como e
viver a síndrome, a mesma segundo ela só tem os sintomas físicos, mas não os
verbais. “É algo com qual tinha vivido toda a minha vida” disse Billie. “Todos
os meus amigos, todos da minha família e todas as pessoas mais próximas de mim
sabem que eu tenho. Não é nada diferente, eu só nunca falei nada sobre isso
porque não queria que a síndrome definisse quem sou.”
Referências:
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